O Núcleo de Educação Permanente (NEP) constitui-se como uma instância estratégica de qualificação contínua para profissionais de saúde que atuam nas portas fixa e móvel de urgência. Sua missão é promover, de forma integrada, programas de capacitação e cursos específicos pautados em diretrizes e protocolos validados cientificamente, com o objetivo de aprimorar competências técnicas, clínico-assistenciais e ético-humanísticas essenciais ao atendimento emergencial.
A Educação Permanente, enquanto política pública no campo da saúde, refere-se à aprendizagem contextualizada no ambiente de trabalho, na qual o aprender e o ensinar se entrelaçam ao cotidiano das instituições de saúde. Nesse paradigma, os processos formativos se estruturam a partir das necessidades reais enfrentadas pelas equipes no serviço, considerando as experiências prévias dos profissionais, os desafios práticos e os recursos institucionais disponíveis.
Capacitação teórico-prática: cursos, oficinas, simulações e treinamentos que combinam conteúdo conceitual atualizado (por exemplo, normas, protocolos emergenciais, guidelines internacionais) com prática supervisionada, replicando cenários reais de urgência.
Atualização contínua de protocolos e diretrizes clínicas: revisão periódica dos procedimentos de atendimento emergencial, com incorporação de evidências recentes e melhores práticas visando segurança do paciente, eficácia terapêutica e padronização.
Integração e articulação interprofissional: estímulo ao trabalho em equipe multidisciplinar, colaborativo, reconhecendo que emergências demandam coordenação entre diferentes níveis de cuidado (pré-hospitalar, hospitalar, transporte, retaguarda).
Avaliação e monitoramento: acompanhamento sistemático dos resultados destes programas formativos, tanto em termos de aprendizado quanto em impactos sobre a qualidade do atendimento, tempos de resposta, mortalidade / morbidade, satisfação dos usuários e profissionais.
Este modelo formativo alinha-se aos princípios da Educação Permanente em Saúde — Política Nacional no Brasil — que enfatizam aprendizagem baseada em problemas reais do trabalho, reflexividade, transformação das práticas profissionais e participação ativa dos atores envolvidos (gestores, profissionais, docentes) no planejamento e na execução das ações formativas.
A melhoria da resolutividade dos serviços de urgência;
A promoção de atendimento emergencial seguro, eficaz e humanizado;
A minimização de variabilidade nas práticas clínicas;
O fortalecimento institucional e da cultura de aprendizagem contínua;
O alinhamento das ações assistenciais com padrões de qualidade nacional e internacional.
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